Gosto de acompanhar metamorfose de mulher quando engravida e rir do equivocado que lhe empina, a barriga, querendo explodir pra frente, de repente, desce!
Gosto de me assustar ao rever a menina de trança quando já dança aos braços do jovem de barda rasteira se fazendo faceira e pasmar os olhos às ruas e me surpreender com a casa antiga reformada, de onde exala cheiro bom! Choro de bebê... Coisa boa de vê!
Vida é que nem torneira aberta jorrando água... “Água demais mata a planta”, já dizia o poeta, mas quando não mata escorre fazendo trilha no chão de lama virando um rio na imaginação que cresce e vai longe, como o fio de lã ao colo de tia Edith, que sem perceber, vai se transformando em manta e a mesma linha mágica, quando sobra, transforma-se em biquinhos coloridos, que quem vê, pensa ser um bando de passarinhos amarradinhos ao pano da cozinha que enfeita a pia, dia à dia!
Aprendi, com sorte, que só o tempo desbota cores fortes...
Que o que muito se ergue, enverga e tomba...
De onde sai um chamego, escapa um gemido.
Onde habita sorriso, chora uma queixa.
Onde transborda a amor também, escasseia.
Onde cresce um pedido, mora uma prece...
E que a jovem quando emagrece sem dor, padece de amor.
Aprendi que o céu é o mesmo, as luas são muitas...
E que, ao leito que me deito às vezes quente, às vezes frio, a paixão que me jurou ser constante ontem, hoje, faz tempo de estio.
Mas o único segredo desvendado, a mim, foi saber que a esperança
Nunca morre! Apenas desfalece, dorme...
Marisa Rosa.
Gosto de me assustar ao rever a menina de trança quando já dança aos braços do jovem de barda rasteira se fazendo faceira e pasmar os olhos às ruas e me surpreender com a casa antiga reformada, de onde exala cheiro bom! Choro de bebê... Coisa boa de vê!
Vida é que nem torneira aberta jorrando água... “Água demais mata a planta”, já dizia o poeta, mas quando não mata escorre fazendo trilha no chão de lama virando um rio na imaginação que cresce e vai longe, como o fio de lã ao colo de tia Edith, que sem perceber, vai se transformando em manta e a mesma linha mágica, quando sobra, transforma-se em biquinhos coloridos, que quem vê, pensa ser um bando de passarinhos amarradinhos ao pano da cozinha que enfeita a pia, dia à dia!
Aprendi, com sorte, que só o tempo desbota cores fortes...
Que o que muito se ergue, enverga e tomba...
De onde sai um chamego, escapa um gemido.
Onde habita sorriso, chora uma queixa.
Onde transborda a amor também, escasseia.
Onde cresce um pedido, mora uma prece...
E que a jovem quando emagrece sem dor, padece de amor.
Aprendi que o céu é o mesmo, as luas são muitas...
E que, ao leito que me deito às vezes quente, às vezes frio, a paixão que me jurou ser constante ontem, hoje, faz tempo de estio.
Mas o único segredo desvendado, a mim, foi saber que a esperança
Nunca morre! Apenas desfalece, dorme...
Marisa Rosa.
3 comentários:
Oi Minha Amiga Rosinha!!! Também acho fascinante a mulher grávida, é perfeita a natureza nisso!! Como pode um ser carregar outro ser dentro de si?? Isso é tão fascinante que quando paro para pensar a respeito do assunto fico arrepiado.
Por isso sou terminantemente contra ao aborto, pois uma mulher grávida tem algo de divino, de Deus. É como se Deus estivesse dizendo prá essa mulher: "Te dou poder sobre essa vida." Mas não o poder de matar. Óbvio!!
A vida ...Tao incompreensivel e tao bela e cativante ao mesmo tempo...E por mais que a Ciencia tente explica-la, ainda prefiro a versao divina...E' do amor que tudo nasce e continua...
Lindissimo, PoetAmiga!
Bjkas!
Sonia Ortega
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oi,minha linda vc sabe que te adoro,mais seus textos são lindicimos e eu sou suspeita pra te dizer isto que eu te adoro mesmo e seus textos me dão mais animo pra continuar tentando brincar de poetisa.....a vida nós vendemos todos os dias para que possamos sobreviver.E pra mim a gravidez me deixou em estado de graça tenho duas lindas filhas então a gravidez só deus o consede pra quem ele acha que o conceberar com o poder do amor.bjsda sua amiga fatima...
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